quarta-feira, 27 de março de 2013

Internet ;amizades e amores



Mas, na internet, Lúcio era um avião. Era
desinibido, solto, extrovertido, entendia de qualquer
assunto. Falava até de si mesmo, era um mestre do
disfarce. Nunca revelava seus reais problemas, medos
e dificuldades, como quase todo internauta.
Fez inúmeros “amigos” virtuais. A maioria era
sem “rosto”, ou seja, sem identidade, sem um passado,
sem uma história de vida.
O mundo da internet desinibiu o homem, mas,
ao mesmo tempo, tornou-o um especialista em simular
seus sentimentos. Todavia, alguns revelam suas
emoções sem máscaras. Esses têm chances de
desenvolver uma paixão virtual, intensa, por uma
pessoa do outro lado da tela. É uma loucura. Parece
que a fantasia se torna realidade: o príncipe virtual se
encanta pela Cinderela internauta. Entretanto, essa
paixão, freqüentemente, não tem nenhuma
profundidade, embora tenha desespero e ansiedade.
A paixão gerada pela internet, no começo,
produz a fantasia de que foram feitos um para o outro,
até que saem da tela, se conhecem, convivem com os
defeitos, e... Infelizmente, a maioria dos casos resulta
em fracassos e produz cicatrizes.
Não procure amor platônico. Procure o amor
brando, regado com diálogo e temperado com respeito
e realidade. O amor é como uma delicada planta, se
não tem raízes não suporta o calor, não resiste às
dificuldades.Bom, mas a paixão dos internautas é uma
outra história
Um dia, talvez, entre em mais detalhes.

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