quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

MENTES VAZIAS









Luiz Soares das Terras Nordestinas, em 31 de janeiro de 2013.

São mentes vazias

Que tornam os dias cheios.

São mentes vazias

Que clamam pela opulência.

São mentes vazias

Que se esmeram nas vestimentas.

São mentes vazias

Que se enfeitam nas vitrines da vida.

São mentes vazias

Que não sabem fazer acontecer.

São mentes vazias

Que usam os monólogos intermináveis.

São mentes vazias

Que decoram o que, sem saber por quê?

São mentes vazias

Que se julgam importantes.

São mentes vazias

Que imitam os absurdos.

São mentes vazias

Que desconhecem os guias.

São mentes vazias

Que se escondem nas orações.

São mentes vazias

Que transferem suas responsabilidades.

São mentes vazias

Que negam a caridade.

São mentes vazias

Que se conformam na falsidade.

São mentes vazias

Que desconhecem a felicidade.

São mentes vazias

Que aniquilam a verdade.

São mentes vazias

Que estimulam a mediocridade.

São mentes vazias

Que procuram receber sem dar.

São mentes vazias

Que exultam o nós e nada ao vosso reino.

São mentes vazias

Que vivem do ócio.

São mentes vazias

Que procuram intermediários.

São mentes vazias

Que se julgam no calvário.

São mentes vazias

Sem os acordes da fraternidade.

Ah! Quantas mentes vazias.

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