sábado, 26 de janeiro de 2013

A decepção de Anabela


Anabela é uma coruja amarela, Vive ali no seu meio, mas é cheia de preconceito. De todos, ela fica afastada, não querendo se misturar com as colegas de cor cinza ou parda.
É muito é orgulhosa de sua cor, até pensa que é um beija-flor, tem planos de seguir vida diferente, llonge de seu lar e dos parentes.
Ela é muito vaidosa e com sua família nem se importa. Quer mesmo é seguir em outra direção... Longe de seus pais e irmão, e nem adianta sua mãe lhe chamar atenção, porque logo sai aos gritos e resmungão.
Não quer saber desta história de ter que viver com seu bando, pois decidiu que sua vida tem que ser em outro canto. E sem pensar em mais nada, bateu as asas e voou pela estrada.
Mas... Pobre da Anabela, foi parar com os bem te vi de pena amarela, que trataram ela como uma ave qualquer, dessas que ninguém quer e nem aceitaram ela na família e fizrem pouco caso dela e ainda disseram que era ela muito feia que até doía, e que fosse procurar outro lugar pra morar, porque de gente feia eles queriam era se livrar.
E Anabela saiu toda apressada, tinha medo de levar muitas bicadas.
Cansada, ela chegou perto de um beija- flor, que nem lhe deu atenção pois só tinha olhos para uma linda flor e sem esperar, ela saiu atrás de uma cegonha engraçada que tinha pressa em colocar o pé na estrada.
Sem desanimar, foi para perto de um canário que lhe esnobou voando pra outro galho , e sem perder muito tempo, correu pra alcançar um lindo pardal que já estava muito apressado lhe dando apenas um tchau.
Anabela ficou encantada ao ver um tucano parado na estrada, pensou que ele lhe daria guarida e quem sabe até lhe pediria pra casar, mas... Sua surpresa foi tamanha, ele estava de olho era na arara cigana e depois de mais este fora, ela ficou na esperança de conseguir um outro lar com algum pica pau, mas o danado, só pensava mesmo em furar o pau, e nem o feioso do Zeca urubu quis saber dela, pois ele não gostava de sua cor amarela e de decepção, lágrimas e lamentação, ela lembrou do antigo lar e aconchego do coração.
Reconheceu que errara bastante, com seu jeito vaidoso e arrogante. Ficou ali parada, chorou e sentiu vontade de voltar pra casa... Será se eles lhe aceitariam de novo no lar? Sempre fora intransigente se considerando melhor que seus pais e toda gente.
E agora... O que ela iria fazer? Venceu o orgulho e foi se arrepender. Lembrou que sua mãe sempre lhe ensinara: Anabela...
 
Nós não somos melhores que ninguém, devemos viver em paz conosco mesmo e sempre fazer o bem. Nada de querer ser melhor do que era, que agradecesse por ser do jeito que era, simplesmente... Uma coruja amarela.


Dotthy

Nenhum comentário:

Postar um comentário