segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Seja a gentileza que você quer ver no mundo







Neste período do ano, normalmente fazemos grande esforço para examinar cuidadosamente nossas ações espirituais. Na melhor das hipóteses, trabalhamos para nos tornarmos uma versão melhor de nós mesmos. Na pior das hipóteses, ficamos empacados, nos martirizando em nome da purificação de nossa negatividade. Em ambos os casos, estamos colocando o foco em nós mesmos e na maneira de fazer as coisas, em vez de ver o objetivo final, ou seja, o motivo pelo qual fazemos este trabalho antes de mais nada. Lembre-se das palavras da Bíblia: "Ame seu próximo como a si mesmo". Acredito que grande parte do trabalho para aperfeiçoar a maneira de fazer as coisas já foi feito pelas gerações anteriores. A religião nos levou a um lugar onde aperfeiçoamos o ritual. O que nos resta fazer agora é simplesmente sermos a gentileza que queremos ver no mundo.

Assim, à medida que atravessamos este mês de Virgem, e fazemos nossa inscrição e planejamos nossa participação nos 22 dias das Grandes Festividades, vamos fazer algo um pouco diferente do que fizemos nos anos anteriores. Ao invés de focar em corrigir as ocasiões em que não fomos quem queríamos ser, podemos nos movimentar no sentido de sermos quem fomos destinados a ser, quem realmente queremos ser. Há um dito muito bonito que afirma: " Deus não decide nosso futuro baseado no mal que fizemos, mas, em vez disso, nos dá mais um ano devido ao nosso potencial para fazer o bem que ainda precisamos fazer."
Se nossa consciência com relação às próximas festividades estiver focada no bem que ainda podemos fazer, não terá importância o que fizemos errado, e ainda teremos muito mais para oferecer aos demais.

No momento do despertar global, da espiritualidade global, eu acredito que os rituais passarão para um segundo plano da consciência coletiva e que o suporte energético virá do universo para nos ajudar a simplesmente amar os outros. Não será preciso o trabalho das instituições, grupos especiais, polícia, leis, rituais. Em vez disso, cada pessoa obterá a capacidade de se comportar com dignidade humana.
No próximo ano, poderemos ver pessoas que simplesmente decidem que não querem utilizar o revolver, que resolvem remover o colete com explosivos suicidas e dizer não a fazer mal aos outros e sim, a se importar com os demais.

KAREN BERG

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