Mas, na internet, Lúcio era um avião. Era
desinibido, solto, extrovertido, entendia de qualquer
assunto. Falava até de si mesmo, era um mestre do
disfarce. Nunca revelava seus reais problemas, medos
e dificuldades, como quase todo internauta.
Fez inúmeros “amigos” virtuais. A maioria era
sem “rosto”, ou seja, sem identidade, sem um passado,
sem uma história de vida.
O mundo da internet desinibiu o homem, mas,
ao mesmo tempo, tornou-o um especialista em simular
seus sentimentos. Todavia, alguns revelam suas
emoções sem máscaras. Esses têm chances de
desenvolver uma paixão virtual, intensa, por uma
pessoa do outro lado da tela. É uma loucura. Parece
que a fantasia se torna realidade: o príncipe virtual se
encanta pela Cinderela internauta. Entretanto, essa
paixão, freqüentemente, não tem nenhuma
profundidade, embora tenha desespero e ansiedade.
A paixão gerada pela internet, no começo,
produz a fantasia de que foram feitos um para o outro,
até que saem da tela, se conhecem, convivem com os
defeitos, e... Infelizmente, a maioria dos casos resulta
em fracassos e produz cicatrizes.
Não procure amor platônico. Procure o amor
brando, regado com diálogo e temperado com respeito
e realidade. O amor é como uma delicada planta, se
não tem raízes não suporta o calor, não resiste às
dificuldades.Bom, mas a paixão dos internautas é uma
outra história Um dia, talvez, entre em mais detalhes.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Internet ;amizades e amores
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