sábado, 1 de dezembro de 2012

Na Estrada do Tempo

by carmenarabela
Luiz Soares das Terras Nordestinas
Não é fácil dissociar o pragmatismo que se baseia no materialismo, que se nos apresentam na forma de sofrimento, na dor, nos desastres, enfim, nos acontecimentos que destroem vidas. Poderíamos chamar isto de fatalidade ou quem sabe de calamidade pública.
Com certeza ainda prevalece à máxima de São Tomé – vê para crer! Somos queiramos ou não um produto do temor. Não adianta orientar, esclarecer, colocar as evidências, enfim ser um conselheiro com vasta experiência. Não! As palavras por mais bem colocadas que sejam se confrontam com a arrogância, a intolerância, o descrédito. Em isto acontecendo só o desastre com perdas materiais e vidas é que nos chama atenção.
O mundo material se alastrou no comportamento universal. Os valores intangíveis são suplantados pelos tangíveis. Dai surgem às comparações, as imitações, a inveja, a falta de critérios para um caminhar de abundância, de paz e tranquilidade. Os valores morais foram invertidos. Enfim, criou-se o domínio do poder absoluto, da leva dos excluídos, dos esquecidos pela sorte.
Saímos de um estágio de contato direto para aos poucos nos tornarmos filhos do além. Eliminamos, fechamos todas as nossas possibilidades quando nos induziram a acreditar nos valores patrimoniais. O mínimo passou a ser o máximo, com isto nos colocamos a mercê dos acontecimentos e da casualidade.
Mesmo com o sentimento sem muita consistência dos ensinamentos crísticos, abandonados e negados da nossa religiosidade, nos apegamos a religiões que nos colocam na condição de vitimas das casualidades e de nós próprios. Deixamos de acreditar nos nossos sentimentos. Negamos o respeito ao próximo. Destruímos vergonhosamente a natureza em nome do progresso. Poluímos mananciais com o simples prazer de questionarmos empreendimentos públicos. Tornamo-nos excelentes poluidores.
Neste caos reinante todos nós sofremos. Todos nós padecemos de providências de outro plano astral. Quando não mais colocamos em prática a razão, nos voltamos para acreditar na solução casuística. A Fé tem que vencer a decepção. A Fé tem que ser o instrumento que nos colocaria no apogeu da vida, com tudo que pensamos e sonhamos. A Fé é buscada em conteúdos fora de época, interpretada por aniquiladores da vontade interior.
Agora, neste exato momento de nada vale tudo que já foi escrito, dito, imaginado ou provisionado, com relação às mudanças que se fazem necessárias a nossa verdadeira ascensão e, por conseguinte da nossa condição de espíritos filhos e amados da LUZ. A estrada é, portanto bem diferente do que está registrado nos nossos alfarrábios arkasticos. Não tem comparação o movimento das mudanças que o planeta está evidenciando.
Em linhas gerais a estrada é de sucesso! A estrada será um caminhar com objetivos definidos. A estrada já não mais permite a existência de curvas, derivações e, muito menos vielas. Não podemos e nem devemos fomentar a pressa, o medo, a indiferença, ou o temor. Não! Galgamos e nos juntamos a todos os espíritos da BOA VONTADE. Foi esta junção que nos irá permitir passarmos por uma transição sem traumas; mas, sim de pura alegria.
Eis, portanto o início efetivo do nosso regresso. Eis, portanto a verdade de que a nossa sabedoria Crística, que é inimaginável nos coloca na posição de vencedores. Sabemos também que isto não seria uma competição. Todos serão esclarecidos, serão alertados e protegidos. Para tanto, basta acreditar que somos um produto de PURO AMOR.
Abraços fraternos do Luiz Soares.

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