quinta-feira, 8 de maio de 2014

Ondas Cerebrais e Meditação Cabalística


As ondas elétricas produzidas no nosso cérebro, são ondas eletromagnéticas. A atividade elétrica do cérebro é medida e registrada através do Eletroencefalogramo (EEG). As frequências destas ondas são medidas por frequência. Frequência é medida  em ciclos por segundos (Hertz, HZ). As frequências variam e estão relacionadas aos nossos estados de consciência (concentração, relaxamento, meditação). Assim temos os seguintes tipos de ondas: Beta, Alfa, Teta, Delta e Gama.
.As ondas Cerebrais tem sua caracteristicas de acordo com a pessoa. Lógicamente incorporadas nos vários tipos de ondas através das atividades que o cérebro exercem. 
. Veja as características e os estados que causam:
- Ondas Cerebrais Beta: São rápidas. É o estado de pensamento normal, sua consciência externa ativa. São fundamentais para as nossas atividades no mundo exterior.
- Ondas Cerebrais Alfa: São ondas lentas (média de 8 ciclos).Permitem um estado de consciência relaxado, visualização de imagens e devaneio.
- Ondas Cerebrais Teta:São ondas mais lentas (média de 4 ciclos). Estão presentes no sonho. É um estado de relaxamento profundo ou meditação profunda. Este é considerado um estado que se tem insights criativos, alegria interior. É também considerado superconsciência.
- Ondas Cerebrais Delta: Média de 0,5 ciclo. Estado de sono profundo.Quando em combinação com outras ondas em estado de vigília, atua como se fosse um radar.
- Ondas Cerebrais Gama: Estão envolvidas na maior atividade mental e consolidação das informações.
. Na prática Meditativa as Ondas Beta começam a passar para Ondas Alfa. O nível das Ondas Alfa podem aumentar. Na medida que se continua na prática as Ondas Cerebrais desaceleram. 
. Assim iniciamos um caminho na Meditação Cabalística para elevação de Consciência na medida que nos conectamos com as forças primordiais, e podemos refazer o nosso DNA espiritual.

Estudos da Cabalá-Escola Cabalística

Pedagogia da Cabala

Uma definição de Pedagogia é "o processo de ensino e aprendizagem. O sujeito é o ser humano enquanto educando." 
. O caminho da busca por uma espiritualidade (que é diferente de religião), passa pela condição de ensino e aprendizagem. Nesta área não existem autodidatas, mas sim um caminho discipular. A Cabalá é uma Sabedoria (e não religião) que passa a aprendizagem através do ensino orientado. O Cabalista Abraão Abuláfia (1240-1291) disse sobre a aprendizagem da Cabalá, que a pessoa que aprende da boca de outro Cabalista é chamado de Mevin מבין , aquele que compreende. Na Cabalá não existem autodidatas.
. Toda expectativa de algo na nossa vida requer um meio, um caminho. No sentido de uma vida melhor, a Cabalá trará uma elevação  do nível de Consciência, conexão com o nosso DNA espiritual, aumento da percepção, que vem pela prática orientada da Meditação Cabalística. Sem contar a revelação da Luz, que traz realização duradoura.  . Abraão Abuláfia diz ainda que o corpo requer o médico do corpo, a alma o médico da alma, que requer algo externo, alguém que recebeu o ensino da Cabalá, e algo interno que lhe abra as portas fechadas. No caso o método de aprendizado utilizado na Cabalá.
. As pessoas quando perguntadas sobre os seus defeitos, dizem: "Eu tenho alguns defeitos, pouca paciência...". Mas não dizem tudo.  O ego sempre quer esconder nossos defeitos para evitar a  nossa transformação. E assim ficamos presos a esta realidade física.  . No aprendizado da Cabalá então aprendemos a nos livrarmos destas armadilhas do ego, e alcançarmos abertura para a Unidade Cósmica. . No mundo físico as interações dos elementos podem ser reveladas ao mundo físico. Mas a essência que gerou estas interações são dissimuladas aos nossos cinco sentidos. Assim a Cabalá visa prover pontes entre o físico e o metafísico, a aparência e a essência.
. Comparando na busca de um tesouro haverá um mapa. O mapa é o caminho da espiritualidade.

Estudos da Cabalá-Escola Cabalística

o que é pão da vergonha?



Já falamos da importância de transformar nossa natureza reativa em proativa. Mas essa é uma tarefa bastante difícil. Por quê então a Luz simplesmente não nos imbuiu desta habilidade de transformar nossa natureza de imediato, sem nenhum esforço? Pergunte a qualquer pessoa qual o objetivo de qualquer time esportivo e 10 entre 10 pessoas dirão que o objetivo é vencer. Se você jogasse em um time, qual seria seu objetivo? Vencer! Afinal, não é isso que todos os times e atletas, amadores ou profissionais desejam? Nem tanto. Talvez o que desejemos de uma partida seja o desafio a possibilidade de perder. Para que possamos compreender melhor, vamos ilustrar com uma estória simples: Bobby é um garoto que faz parte de um time de baseball. Seu maior desejo é ser o lançador num fantástico jogo, e deixar seu pai e sua mãe orgulhosos. Bobby recebe esta chance logo no primeiro jogo, quando seu técnico o escala para ser o lançador da partida. Ele atira muito bem e vai eliminando os batedores um a um. Quando elimina o último batedor, todos os seus companheiros de time correm para ele, levantam-no nos ombros e correm por todo o campo. Bobby fixa os olhos em sua família que está sorrindo e acenando para ele das arquibancadas. A sensação de vitória e os sentimentos de alegria do garoto são indescritíveis. Mas depois do jogo, Bobby descobre algo chocante. O pai de Bobby, sabendo do desejo do menino, queria que ele realmente tivesse essa sensação de realização porque era dia de seu aniversário. Então seu pai havia combinado com os técnicos e jogadores dos dois times para que entregassem o jogo para Bobby. Em outras palavras, o jogo estava arranjado. Todos os garotos erraram de propósito e todos os componentes dos dois times sabiam a respeito. Agora, sabendo disso, como você acha que Bobby se sentiu?
A Kabbalah chama esse sentimento de Pão de Vergonha.
E eis aí a nossa resposta : se a Luz simplesmente nos desse, Receptores que somos, a habilidade de transformar nossa natureza sem nenhum esforço de nossa parte, nós nunca iríamos nos sentir genuinamente envolvidos ou felizes. Não teríamos realmente merecido a Luz. Sentiríamos o Pão da Vergonha porque a Luz compartilhou livremente, nos preenchendo com uma infinita realização não merecida e não mais apreciada. Por essa razão, o Receptor pediu por um desafio, uma barreira que o impedisse de receber a Luz Infinita incondicionalmente. Assim como o jogo de baseball, o Jogo da Vida também tem que ter seus desafios. São esses desafios que fazem aflorar em nós as nossas melhores habilidades. O grande desafio é transformar nossa natureza, eliminando o Pão da Vergonha para, aí sim, recebermos a alegria e realização infinitas.

Rabino Joseph Saltoun