Luiz Soares das Terras Nordestinas, em 31 de janeiro de 2013.
São mentes vazias
Que tornam os dias cheios.
São mentes vazias
Que clamam pela opulência.
São mentes vazias
Que se esmeram nas vestimentas.
São mentes vazias
Que se enfeitam nas vitrines da vida.
São mentes vazias
Que não sabem fazer acontecer.
São mentes vazias
Que usam os monólogos intermináveis.
São mentes vazias
Que decoram o que, sem saber por quê?
São mentes vazias
Que se julgam importantes.
São mentes vazias
Que imitam os absurdos.
São mentes vazias
Que desconhecem os guias.
São mentes vazias
Que se escondem nas orações.
São mentes vazias
Que transferem suas responsabilidades.
São mentes vazias
Que negam a caridade.
São mentes vazias
Que se conformam na falsidade.
São mentes vazias
Que desconhecem a felicidade.
São mentes vazias
Que aniquilam a verdade.
São mentes vazias
Que estimulam a mediocridade.
São mentes vazias
Que procuram receber sem dar.
São mentes vazias
Que exultam o nós e nada ao vosso reino.
São mentes vazias
Que vivem do ócio.
São mentes vazias
Que procuram intermediários.
São mentes vazias
Que se julgam no calvário.
São mentes vazias
Sem os acordes da fraternidade.
Ah! Quantas mentes vazias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário